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19-01-2019

Plataforma Cidades afirma que Estudo Prévio melhorou mas não quer Rossio transformado em “parque temático”.



A Plataforma Cidades junta-se às tomadas de posição sobre a ideia base para o Rossio e diz que existindo aspetos já mais consentâneos com uma vivência de bairro contém ainda aspetos a debater e que exigem evolução no pensamento.

Este grupo de reflexão cívica que conta com figuras como Pompílio Souto, Gil Moreira e Angela Fernandes conseguiu consensualizar a tomada de posição em reunião geral realizada a meio da semana.

Deixa parecer sobre a iniciativa urbanística da Câmara Municipal de Aveiro para o Rossio nesta altura em fase de estudo prévio.

“O atual Estudo Prévio é melhor do que a Versão Base anterior”, resume a plataforma que encontra aspetos a melhorar e outros que representam oportunidades e ameaças e devem merecer debate público.

“A participação e debate públicos trouxeram ganhos que são agora património e mérito dos envolvidos: cidadãos e movimentos cívicos; associações; partidos políticos e autarquia”.

Nos aspetos positivos defende que o espaço público ganhou “alguma clareza”; o aumento de passeios, mais área social, mais área de verde, a redução da área de eventos, menor área de circulação exclusivamente mecânica com acréscimos de passeios, na Praça Humberto Delgado e Rua Clube dos Galitos, maior controlo do acesso automóvel aos moradores do Bairro e menor área de estacionamento à superfície, podendo dispensar o acesso a partir do Centro e Rua João Mendonça, servindo-se, apenas, da entrada e saída do lado poente: Rua João Afonso e extensão à Lota.

A melhorar, a Plataforma mantém uma posição contra o Parque de Estacionamento no Rossio mas admitindo a legitimidade de a Câmara Municipal para tomar decisão contrária.

Defende que mesmo nesse cenário a solução de "tráfego partilhado peões-viaturas" assumisse um “corredor viário de largura muito inferior à prevista; delimitado só pela especial localização de mobiliário e equipamento urbano dedicado; adotando-se isso, não apenas na Rua João Mendonça (mas desejavelmente), também no troço que vai da Praça Humberto Delgado até (pelo menos) ao extremo sul da Rua João Afonso”.

Defende a restrição no acesso a pesados e autocarros, que não fossem de serviços públicos urbanos, quer ao Rossio, quer ao Centro da cidade; Que as soluções de ambiente, de desenho e materiais, fossem menos abstratas, mas antes “muito agarradas ao caráter e imagem do Bairro”.

E defende ainda que a Área de Eventos fosse vinculada a quem vive e trabalha no Bairro, “restringido o respetivo uso a programas previamente por eles auditados”.

A articulação do Rossio com outras áreas circundantes mareceu também uma palavra com apelo à divulgação da estratégia de projeto para a zona Lota e Estrada Dique quanto a objetivos, fontes e modos de financiamento, desenho e como se articulam e se encaixam numa “visão prospetiva, integrada e sustentável da Cidade”.

E no caso da parceria com privados para o subterrâneo ou outras, a Plataforma defende a “repartição equitativa entre públicos e privados, quer dos benefícios, quer dos encargos gerados pelas intervenções urbanísticas”.

O envolvimento dos cidadãos no debate continua como bandeiras dos movimentos e a plataforma afirma mesmo que todos podem ganhar com esse envolvimento.

“É urgente reconciliar os Cagaréus com um seu novo Rossio para que estes, e os demais Cidadãos, tenham gosto em partilhá-lo com os demais. Obviamente que para qualificar o debate necessário, melhorar o projeto e fazer obra estimada por todos, é indispensável ter os cidadãos informados e gostosamente envolvidos na construção de opções de futuro e de governo da cidade, coisa que precisa da iniciativa de quem faz, mas também do acolhimento de quem recebe: é um processo”.

Ribau Esteves tem referido que o Rossio não é exclusivo de quem habita na Beira-Mar e os opositores ao projeto torcem o nariz ao carácter lúdico do local por criar uma passadeira ao turismo já concentrado naquela área e a Plataforma Cidades defende que dev existir ponderação.

“Transformar o Bairro e o Centro da Cidade num parque temático não interessa a ninguém, nem aos Cagaréus e Ceboleiros, nem aos que por lá comerciam, nem mesmo aos da diversão noturna e turistas. A convivialidade, a atratividade, o intimismo cúmplice e festivo, e a singularidade, que em conjunto alimentam tudo isso, não resistem à massificação”.

Criar soluções equilibradas passa também por garantir direito à habitação e articular residentes com visitantes.

“E a Cidade – reconheçamos todos –, do que mais precisa é de reter os muitos que felizmente atrai: turistas, estudantes, mão-de-obra e quadros. Acomodando os primeiros e integrando os demais como residentes nos bairros e comunidades: disponibilizando a habitação, a saúde, a educação, a cultura, o lazer e os sistemas de comunicação indispensáveis numa Cidade-Região em rede, cada vez mais querida, moderna e sustentável”.


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